Esta última sexta-feira do mês de março foi um marco na luta pela deselitização dos meios de produção artísticos. Nomeado como "O Movimento 27 de Março", a atitude contou com centenas de atores e representantes do teatro que ocuparam a sede da Funarte numa manifestação que durou por volta de 24h.
Ana Takenaka, integrante da i:i, participou do movimento e nos contou com entusiasmo o happening engajado. De acordo com Ana, o 27 de março, apesar da ocupação da sede da Funarte (SP), foi um movimento pacífico que trouxe às autoridades uma forma mais racional e imponente de estabelecer uma comunicação mais ampla e democrática entre o governo federal e os artistas.
A alegação dos artistas, que não é novidade para os milhares brasileiros que produzem arte-cultura, consiste numa reforma legislativa relativa às leis de incentivo à cultura e às verbas de apoio às produções artístico-culturais. A "mercantilização da cultura" foi uma idéia chave trabalhada amplamente pelos manifestantes, em busca de uma problematização dos critérios estabelecidos pela esfera pública que privilegia ínfimos setores da esfera privada em detrimento da totalidade.
Esse assunto deve ser tratado com foco bem delimitado, como foi feito pelo Movimento, entretanto, este é um tema mais amplo, que envolve toda uma concepção de república - que é mais liberal do que democrática. Assim como a arte, a educação e todo patrimônio cultural que detemos, não deve ser tratado como mercadoria. Mas é. Pensemos nisso!
O dia 27 de março, antes conhecido somente pela comemoração mundial do dia do Teatro, a partir de agora ganha um novo registro, e resta à nós, que assistimos passivamente a justa luta de mais um grupo aleijado dos seus direitos, ao menos lembrar desse dia e dizer NÃO àqueles que mantém esquizofrênica a nossa democracia.
Ana Takenaka, integrante da i:i, participou do movimento e nos contou com entusiasmo o happening engajado. De acordo com Ana, o 27 de março, apesar da ocupação da sede da Funarte (SP), foi um movimento pacífico que trouxe às autoridades uma forma mais racional e imponente de estabelecer uma comunicação mais ampla e democrática entre o governo federal e os artistas.
A alegação dos artistas, que não é novidade para os milhares brasileiros que produzem arte-cultura, consiste numa reforma legislativa relativa às leis de incentivo à cultura e às verbas de apoio às produções artístico-culturais. A "mercantilização da cultura" foi uma idéia chave trabalhada amplamente pelos manifestantes, em busca de uma problematização dos critérios estabelecidos pela esfera pública que privilegia ínfimos setores da esfera privada em detrimento da totalidade.
Esse assunto deve ser tratado com foco bem delimitado, como foi feito pelo Movimento, entretanto, este é um tema mais amplo, que envolve toda uma concepção de república - que é mais liberal do que democrática. Assim como a arte, a educação e todo patrimônio cultural que detemos, não deve ser tratado como mercadoria. Mas é. Pensemos nisso!
O dia 27 de março, antes conhecido somente pela comemoração mundial do dia do Teatro, a partir de agora ganha um novo registro, e resta à nós, que assistimos passivamente a justa luta de mais um grupo aleijado dos seus direitos, ao menos lembrar desse dia e dizer NÃO àqueles que mantém esquizofrênica a nossa democracia.
Para outros detalhes, inclusive a Carta deixada pelo Movimento 27 de Março, clique aqui.
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